Na vetusta e lendária chaturanga Sessa iniciou a envolvente magia Logo o Rajá propôs recompensa Pela magnífica invenção que surgia Qual não foi a surpresa real O brâmane ao pagamento se insurgia
No limiar do medievo ocidental Essa invenção célere se espalhou Trazida pelas rotas Sassânidas A nobreza e o clero a abraçou Em uma sociedade hierarquizada Rei, peões e bispos a representou
Capivara, neófito ou Grande Mestre Seduzidos pela arte de Caissa Enxadristas Armem seus tabuleiros! Trebelhos em infinitas premissas Borges é que tinha razão Deus atrás de deus começa a urdissa
Aberturas, variantes, Deep blue Linhas, armadilhas e ciladas Preparamo-nos para o renhido combate Táticas, estratégias e jogadas Estudos fadigais postos a prova Em Campeonatos, torneios e temporadas
A lógica conduz a contenda Em passant começa a jornada Roque em defesa do monarca Abertura previamente preparada Hegemonia do centro é alcançada A refrega torna-se escaramuçada
Siciliana defesa escolhida Manobras hábeis de garanhões Diagonal sempre bem protegida Aterroriza até mesmo campeões Variante do dragão a preferida Agressiva com avanços de peões
Saltando poderosos cavalos Assombram bispos e pelotões Na refrega renhida do combate Sucumbem brancos/negros batalhões Lances em sutis fianchettos Revertem outroras formações
Sacrifício da dama aristocrática Desmantela retrancadas posições Abrindo brechas nas linhas defensivas Para a entrada triunfante dos peões A ruína da dama de ébano planejada Pastoreada por Torres em sutis previsões
Peões na sétima fileira! Ilusões de vitória na cruzada O estratagema pensado impusera Esperança na partida derrotada O implacável relógio não perdoa Tablas é a saída vislumbrada
Quixotesca aventura deflagrada Em partida velozmente elaborada Fundamentos esquecidos na jogada Fez cair em armadilha preparada Dvoretsky predicava a alunada Estudos de final abalizada
Posicionais sacrifícios põe a prova Estudados sistemas defensivos Menchik, Anand ou Capablanca Kasparov, Fischer ou seu Ivo Todos tem em comum a Tal defesa Que consagra gênios criativos
Blitz, pingo ou simultânea Às cegas, rápido ou epistolar Online, pensado ou problemas A modalidade não irá importar A imortal sempre será sonhada Por Câmara, Janete, Joara ou Polgár
Na mente de patos, perus ou capivaras Épicas partidas são jogadas A assertiva de Tartakower é acertada As falhas estão aí para serem efetivadas Crassos erros em partidas peruadas Reanimam para novas empreitadas
*Sou professor de História do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFCE), Campus Juazeiro do Norte. Gosto de literatura e poesia. Guimarães Rosa é o meu favorito na literatura. Na poesia, transito de Humboldt a Patativa do Assaré. Sou pesquisador da temática: Linguagens e produção de sentidos no cotidiano caririense. Coordeno um grupo de pesquisa - Xadrez: Uma ferramenta cognitiva, além de ser um apaixonado pelo jogo de xadrez. Obs; Peço gentilmente que divulguem esse poema. Cel/Whats: (88)998339669 e-mail: gagarinlima@ig.com.br
Um comentário:
O Jogo de Xadrez *Autor: Gagarin Lima
Na vetusta e lendária chaturanga
Sessa iniciou a envolvente magia
Logo o Rajá propôs recompensa
Pela magnífica invenção que surgia
Qual não foi a surpresa real
O brâmane ao pagamento se insurgia
No limiar do medievo ocidental
Essa invenção célere se espalhou
Trazida pelas rotas Sassânidas
A nobreza e o clero a abraçou
Em uma sociedade hierarquizada
Rei, peões e bispos a representou
Capivara, neófito ou Grande Mestre
Seduzidos pela arte de Caissa
Enxadristas Armem seus tabuleiros!
Trebelhos em infinitas premissas
Borges é que tinha razão
Deus atrás de deus começa a urdissa
Aberturas, variantes, Deep blue
Linhas, armadilhas e ciladas
Preparamo-nos para o renhido combate
Táticas, estratégias e jogadas
Estudos fadigais postos a prova
Em Campeonatos, torneios e temporadas
A lógica conduz a contenda
Em passant começa a jornada
Roque em defesa do monarca
Abertura previamente preparada
Hegemonia do centro é alcançada
A refrega torna-se escaramuçada
Siciliana defesa escolhida
Manobras hábeis de garanhões
Diagonal sempre bem protegida
Aterroriza até mesmo campeões
Variante do dragão a preferida
Agressiva com avanços de peões
Saltando poderosos cavalos
Assombram bispos e pelotões
Na refrega renhida do combate
Sucumbem brancos/negros batalhões
Lances em sutis fianchettos
Revertem outroras formações
Sacrifício da dama aristocrática
Desmantela retrancadas posições
Abrindo brechas nas linhas defensivas
Para a entrada triunfante dos peões
A ruína da dama de ébano planejada
Pastoreada por Torres em sutis previsões
Peões na sétima fileira!
Ilusões de vitória na cruzada
O estratagema pensado impusera
Esperança na partida derrotada
O implacável relógio não perdoa
Tablas é a saída vislumbrada
Quixotesca aventura deflagrada
Em partida velozmente elaborada
Fundamentos esquecidos na jogada
Fez cair em armadilha preparada
Dvoretsky predicava a alunada
Estudos de final abalizada
Posicionais sacrifícios põe a prova
Estudados sistemas defensivos
Menchik, Anand ou Capablanca
Kasparov, Fischer ou seu Ivo
Todos tem em comum a Tal defesa
Que consagra gênios criativos
Blitz, pingo ou simultânea
Às cegas, rápido ou epistolar
Online, pensado ou problemas
A modalidade não irá importar
A imortal sempre será sonhada
Por Câmara, Janete, Joara ou Polgár
Na mente de patos, perus ou capivaras
Épicas partidas são jogadas
A assertiva de Tartakower é acertada
As falhas estão aí para serem efetivadas
Crassos erros em partidas peruadas
Reanimam para novas empreitadas
*Sou professor de História do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFCE), Campus Juazeiro do Norte. Gosto de literatura e poesia. Guimarães Rosa é o meu favorito na literatura. Na poesia, transito de Humboldt a Patativa do Assaré. Sou pesquisador da temática: Linguagens e produção de sentidos no cotidiano caririense. Coordeno um grupo de pesquisa - Xadrez: Uma ferramenta cognitiva, além de ser um apaixonado pelo jogo de xadrez. Obs; Peço gentilmente que divulguem esse poema.
Cel/Whats: (88)998339669
e-mail: gagarinlima@ig.com.br
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