17 de janeiro faz ,04 anos da morte de um dos melhores de todos os tempos.
Falar de
Bobby como jogador de xadrez é fácil mas falar dele como pessoa não tanto. para
mim foi um dos maiores génios que a Humanidade conheceu...Poderia ter sido tudo
que tivesse querido ser!!!! Tão livre como polémico não deixou ninguem
indiferente! Um dos ídolos dos anos setenta e da minha juventude! Persistem
dúvidas quanto à sua paternidade , mas Kasparov explica isso muito bem no seu
liuvro " Os meus ilustres antecessores"
Filho de pai
alemão, Hans-Gerhardt Fischer, um biofísico e mãe judia-suíça naturalizada
norte-americana, Regina Wender, aprendeu a jogar xadrez aos seis anos com sua irmã mais velha,
que o entretinha com diversos jogos (dentre eles o xadrez) enquanto a mãe ia
trabalhar. Mudou-se cedo para a Califórnia e pouco tempo depois para Nova Iorque, onde pôde desenvolver-se em
grandes clubes seculares como o Marshall e o Manhattan.Aos treze anos jogou
a "Partida do Século" num torneio de Mestres em
1956 contra Donald Byrne, irmão de Robert Byrne, o qual também era Grande Mestre
e foi vítima de uma das maiores partidas de Fischer no US-ch 1963, o qual
Fischer venceu com 100% de aproveitamento, 13 em 13 possíveis e rating
performance acima de 3000, feito igualado por Emanuel Lasker, na Alemanha.Fischer venceu também o
campeonato estadunidense oito vezes em oito participações (1957, 1958, 1959,
1960, 1961, 1962, 1973, 1975 e 1986), sendo a primeira aos catorze anos em 1957 e a segunda aos quinze, em 1958. Venceu jogadores tão fortes como Samuel Reshevsky (considerado pelo próprio
Fischer como um dos dez melhores de todos os tempos - até então TOP 10), com tão
pouca idade. De dezembro de 1962 até o fim da sua carreira, em 1992, Fischer venceu todos os torneios que
disputou, exceto dois, nos quais terminou em segundo lugar: Capablanca Memorial,
1965, vencido por Boris Spassky e a Piatigorsky Cup, 1966,
vencida por Smyslov. Geralmente Fischer vencia os abertos
e grandes torneios que participava com 3 ou 3,5 pontos de vantagem em relação ao
segundo colocado.A principal façanha da sua carreira foi a classificação
para chegar à final do mundial contra Spassky. Fischer venceu Taimanov (enxadrista top 10) por 6x0
num jogo melhor de 10. Fischer venceu Larsen (que era um dos cinco melhores
jogadores do mundo) por 6x0 num jogo melhor de 10 e venceu Petrosian por 7,5x2,5 num jogo melhor de 10.
Havia uma hegemonia russa desde quando Alekhine derrotou Capablanca em 1921. Após a recusa de Fischer
defender o título em 1975, a hegemonia de russos voltou e durou até o indiano Viswanathan Anand vencer o Mundial FIDE de
2000.Em 1992, Fischer voltou a disputar um encontro
contra Boris Spassky.[1] Mesmo Fischer
estando 20 anos afastado, enquanto Spassky permaneceu ativo durante todo este
tempo, Fischer venceu com relativa facilidade e introduziu diversas novidades
teóricas.Fischer foi preso no Japão e lutou contra sua extradição para os
Estados Unidos por quase um ano. A Islândia ofereceu cidadania a Fischer, tendo
ele aceitado. Livre então pela cidadania islandesa, Fischer seguiu viagem para a
Islândia chegando no dia 23 de março de 2005.Em eleição feita pelo principal
periódico internacional de xadrez, o Sahovski Informator, Fischer foi
considerado pelos grandes mestres como o melhor enxadrista do século XX, à frente de Kasparov.Único a vencer por 6x0 dois
matches no Torneio de Candidatos. Tinha memória extraordinária, capaz de
memorizar mais de 20 partidas relâmpago consecutivas. Em <http://www.surfonby.com/iqtest/iqfacts.html>
consta QI = 187. Outras fontes indicam 184 e 181.Bobby Fischer morreu em 17 de janeiro de 2008, na Islândia, aos 64 anos.[1]
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